O Congresso Interligas é organizado pelo Centro Acadêmico 29 de Outubro (CA29), o Conselho de Ligas Acadêmicas de Medicina (CLAM) e a Universidade Federal de São João del-Rei, Campus Centro-Oeste Dona Lindu (UFSJ-CCO), e está em sua oitava edição! O tema deste ano é: MEDICINA CURATIVA X PREVENTIVA

Durante muitos anos, tanto no Brasil quanto no restante do mundo, a medicina curativa predominou, no entanto, hodiernamente tem-se o conhecimento de que a medicina preventiva é mais benéfica e menos dispendiosa que a curativa.

Na história do Brasil a medicina preventiva e a curativa alternaram sua predominância ao longo dos tempos, antes de 1900, os poucos serviços de saúde presentes no território brasileiro tinham como foco a cura das doenças, a partir de 1900, com Oswaldo Cruz como diretor geral de saúde pública do Brasil, houve uma reforma sanitária no país com cunho extremamente preventivo, ou seja, a principal ideia naquele momento era combater as causas do aparecimento de doenças bastantes presentes naquela época a saber, peste bulbônica, varíola, febre amarela etc. Dessa maneira, Oswaldo cruz estipulou uma série de medidas para o combate a essas doenças e assim diminuir o número de doentes e consequentemente de óbitos.

Em 1923 houve a criação das Caixas de Aposentadoria e Pensões (CAPS), sistema que permitia a alguns trabalhadores acesso a serviços de saúde, os quais eram focados na cura e não na prevenção. O restante da população, quando precisasse de um serviço de saúde tinha que recorrer às Santas Casas de Misericórdia, que também tinham foco na medicina curativa. Essa situação perdurou no país durante muitos anos até que em 1990 houve a criação Sistema Único de Saúde, o qual possibilitou ao longo dos anos a mudança da predominância da medicina curativa pela preventiva.

A medicina curativa é aquela que foca na cura das enfermidades e no tratamento de sintomas evitando agravamentos, já a medicina preventiva é aquela que foca na prevenção do aparecimento das doenças, o que podemos observar hodiernamente no Brasil com a implementação das campanhas de vacinação e das Estratégias de Saúde da Família. Apesar de termos noção da importância da medicina preventiva, ainda há muito a avançar nessa área.

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